Carta para Raul

Meu velho amigo Raul te escrevo em um final de noite - início de manhã - em que meu maior desejo era estar acompanhada de duas coisas: tu e uma taça de vinho. Precisava, além da alma presente, te ter aqui. Precisava te contar sobre meu dia, sobre o turbilhão de coisas que varre minha mente e o meu coração, turbilhão esse que só tu, com tuas honestas palavras, poderia acalmar. Tu, meu amigo, que apesar de parecer essa "metamorfose ambulante", consegue ser calmo e sensato sempre com teus perturbados amigos. Te queria fisicamente por perto hoje, só por alguns instantes para bater no meu ombro, olhar nos meus olhos e dizer que acredita em mim e tem orgulho da pessoa que me tornei. Tu, Raul, que apesar de também ter um turbilhão dentro de ti, consegue amenizar turbilhões alheios.

1 pessoa(s) comentando:

xyz disse...

Pnso na beira do Cais, certo!
Bjs
Elis.