Isso tem que começar!

O meu 2007...
Um ano cheio de coisas novas, um ano emocionalmente conturbado e também um dos mais intensos, porque depois que resolvi essas "conturbações" dentro de mim passei a me permitir viver mais, conheci muitas coisas, entre elas, principalmente o meu "novo eu", novas amizades, lugares, sentimentos, emoções. Conheci pessoas ótimas que me fazem muito bem, dentre elas tem duas que espero manter ao meu lado para o resto da vida. Tá certo que todo dia vivemos novas coisas e isso é uma constante na vida de cada um, mas o valor que damos para essas coisas depende da magnitude de cada pessoa, depende do modo como lidamos com a vida e com as possibilidades que ela nos dá.
Nesse ano tive quatro paixões, duas pessoas se apaixonaram por mim e não soube corresponder e me apaixonei por duas pessoas e não foi recíproco - a vida tem muito disso... desencontros -
E não comento isso com mágoa ou dor, muito pelo contrário, dessas 4 paixões construi-se 2 belíssimas amizades, 1 amizade meio virtual e 1 lembrança que viverá sempre comigo na minha memória com doces momentos e são essas coisas que deixam a vida mais plena, transformar possíveis amores que não dão certo em amizades e lembranças boas.
Foi um ano de desafios no trabalho, momentos decisivos, de saber se tudo que foi feito seria reconhecido. E o saldo foi positivo, mesmo que não tenha saido totalmente do jeito que esperava, mas isso foi bom porque preciso entender que nem sempre as coisas saem conforme planejo.
Foi um ano de loucuras, sim, fiz coisas que não pretendo fazer mais, não posso dizer que me arrependo porque isso não aconteceu e arrependimento é algo nulo, mas posso dizer que se tivesse parado pra pensar talvez não faria, foram noites perdidas em festas regadas com muita bebida, discussões com pessoas que gosto muito, mágoas, palavras mordazes, momentos ruins com pessoas descontroladas, momentos de limites ultrapassados, enfim momentos que não quero ter novamente. Essas coisas que fiz, esses momentos que em perdi o controle, só me fizeram ter que recomeçar com algumas pessoas, me fizeram perder outras que poderiam ter sido importantes na minha vida, mas também me fizeram amadurecer e ser uma pessoas melhor, com princípios mais firmes.
Meu carro estragou algumas vezes esse ano, mas sempre tinha alguém comigo, p/ empurrar, fazer chupeta e depoir rir muito de tudo isso.
Da metado do ano p/ cá comecei uma espécie de terapia hehehe normalmente às terças, vou num bar que curto e canto no videokê, isso ajuda a diminuir o stress do dia-a-dia, conheci pessoas bem legais por lá, levei alguns amigos p/ conhecer e é sempre divertido.
Ouvi muita música esse ano, li menos, comprei mais CDs do que livros. Li somente uns livros "da moda" de literatura, conheci novos cantores que curti muito, ouvi música em casa, no carro, no trabalho, sempre ouvindo algo.
Viajei bastante na primeira metade do ano, depois parei um pouco.
No geral, como disse inicialmente foi um ano um pouco conturbado, mas com resultados extremamente positivos e que me tornaram uma pessoa mais segura.
Para 2008 eu quero:
- Fazer mais exercícios;
- Ser menos dependente dos meus amigos;
- Não deixar o trabalho acumular;
- Acordar mais cedo;
- Trocar de carro;
- Comer menos doce;
- Beber menos bebida alcóolica;
- Me alimentar de maneira mais saudável;
- Limpar mais a casa;
- Gastar menos com coisas pouco importantes;
- Fazer um "cofrinho" para viajar no final do ano;
- Dar mais carinho e atenção às pessoas que gosto;
- Abraçar mais meus amigos;
- Estudar p/ o mestrado;
- Escrever artigos pertinentes à minha área;
- Voltar para um curso de inglês;
- Viajar para um lugar que ainda não conheço;
- Abrir meu coração para um amor.
Um ótimo 2008 p/ todos nós então!

Isso tem que ter fim!

Quase duas semanas depois... cá estou escrevendo no meu bloguinho.
Realmente andei sem tempo, na semana antes do natal fui doar os brinquedos, 5 instituições e mais de 700 brinquedos doados, fui em lugares que tinha ido ano passado e em um lugar novo, uma instituição numa ilha daquelas do Guaíba, na qual só era possível chegar passando a pé por uma ponte que balançava muito, ai que medo, mas a vista de Porto Alegre, nossa, linda!
Natal em família, como sempre a agora tô descansando um pouco na companhia de amigos que moram longe, eita coisa boa.
Comecei a escrever minhas resoluções para 2008 e amanhã pretendo postar aqui, mas tão importante quanto as coisas que quero fazer são as que não quero mais fazer. Só que o "não" é uma palavra negativa, com energia parara, então vou ter que usar outro termo.
Depender de outras pessoas para fazer algo;
Ter preguiça de acordar cedo p/ caminhar ou andar de bike;
Comer demais;
Comer muito doce;
Acumular trabalho;
Deixar de dizer coisas que sinto;
Gastar dinheiro em coisas fúteis;
ISSO TEM QUE TER FIM!
*Tem mais coisas, mas o tempo acabou agora, tenho que ir.

O tempo

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis" Fernando Pessoa
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E hoje vou sair com algumas pessoas incomparáveis e intensas, pessoas que conheço há muito tempo e outras poucos meses, mas com um carinho especial por ambas.
O tempo é muito relativo. Muito importante em algumas coisas e pouco válido em outras.
Semaninha corrida, layout novo no blog, acho que agora ele fica um tempo assim, reclamaram do rosa, reclamaram do laranja, as duas cores que mais gosto e hoje olhei esse template e achei bem legal.
Terça-feira que passou mais uma "chupeta", carro estragado novamente, tenta chupeta, tenta largar na lomba, vai cantar, volta no outro dia tenta chupeta, chega em casa apaga mais uma vez, chupeta nele, leva na oficina, troca bateria, carro bom novamente.
E só pessoas legais e do bem p/ te ajudar nessas horas, valeu moça da chupeta!
Um ótimo findi então!

Espalhar sentimentos

"Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento. Assisti ao filme "Mentiras sinceras" com uma pontinha de decepção — os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco — mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira. Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe. Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não? E, no entanto, esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é — ou foi — importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente. A maioria das relações — entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos — ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós — e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" — não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo". Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas" (Martha Medeiros)
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Hoje almocei com pessoas que não saia há algum tempo, foi bem divertindo, fotos, risadas e muito papo. No meio de uma conversa iniciou-se uma discussão sobre meu jeito de ser com as pessoas, que eu tenho o péssimo hábito de "adotar" pessoas que conheço e gostar delas logo de cara. Péssimo hábito? Eu não vejo assim, se eu gosto de uma pessoa costumo dizer a ela o que sinto, mesmo que a conheça há pouco tempo. Que mal pode existir nisso?
Sim, eu sei que as pessoas podem se aproveitar disso, mas se aproveitar com que objetivo? Eu não tenho nada p/ oferecer, além do meu carinho e da minha amizade.
Aí eu ouvi a frase: "toda pessoa é ruim, até que me prove o contrário"
Eu sigo a linha: "toda pessoa é legal, até que me prove o contrário" e assim, quando gosto de alguém, eu digo e demonstro meu carinho, convido p/ sair comigo, ligo ou mando mensagem desejando uma boa noite, um bom dia, ligo p/ saber se está tudo bem e trago p/ minha vida.
Concordo com a Martha, quando diz que o silêncio é uma arma letal. Quando gostamos da companhia de alguém, quando alguém nos faz falta, quando amamos alguém porque não dizer? Isso faz um bem enorme p/ quem diz e muito mais ainda p/ quem ouve.
Tenho um amigo que sempre cita Quintana p/ dizer que me ama, mas ele não usa as palavras na íntegra, porque no poema "se me amas, me amas baixinho", e ele diz: "te amo e não te amo baixinho" e cada vez que ele fala isso ou escreve sinto uma alegria imensa de saber que tenho amigos, assim como sinto algo muito positivo nas pessoas que ouvem o meu "eu te amo" ou "tu és importante p/ mim" ou ainda "foi muito bom te conhecer"
Então vamos falar sempre o que sentimos, seja como Quintana - baixinho - ou da forma como preferir, o importante é colocar p/ fora e espalhar os sentimentos que habitam em nós.

Sofrer é para Hollywood

Amar alguém e não ser correspondido e sofrer com isso, passar noites em claro pensando nesse alguém que não retribui esses pensamentos, chorar lembrando das palavras duras que esse mesmo alguém te disse em um momento que perdeu o controle.
Gente, sofrer é p/ Hollywood, para alguns filmes água com açucar.
Amar quem não te ama é perda de tempo!
Ama-se muitas vezes na vida, muitas pessoas, pessoas diferentes. E se ficarmos querendo conquistar uma pessoa que não quer ser conquistada por nós, perdemos a chance de viver coisas lindas com outras pessoas.
Tá certo, entendo que no coração não podemos mandar, também já sofri por amor, mas se buscarmos forças conseguimos superar. Outro lance é que um amor não substitui outro, com certeza que não, mas as vezes ajuda a esquecer.
No momento meu coração não tem um amor, mas sinto que ele está p/ chegar, aquele amor de um alguém... um alguém que me acompanhe numa viagem p/ um lugar legal, um alguém que afague minhas costas até que eu pegue no sono, um alguém que me ligue no meio do dia me convidando p/ fugir do trabalho só p/ dar uma voltinha rápida, um alguém que eu possa deitar em sua perna na Redenção, um alguém que confie em mim acima de qualquer coisa, um alguém que me deixe adormecer em seus braços, um alguém que me acorde com beijinhos no pescoço, um alguém que me acompanhe no cinema, mesmo que não curta o filme, um alguém que possa perceber um sorriso nos meus olhos, um alguém que possa rir comigo, um alguém que saiba assumir seus erros, um alguém que seja fiel e que faça prevalecer sempre a sinceridade, um alguém que possa dividir devaneios, um alguém que possa dividir um sorvete, um alguém que consiga rir dos problemas e que "veja a leveza das coisas com humor", um alguém que eu possa sentir plenitude ao seu lado, um alguém que saiba entender e guardar meus segredos, um alguém que não faça julgamentos, um alguém que goste dos meus amigos ou pelo menos os trate bem, um alguém que me faça sonhar, um alguém que compartilhe meus/seus sonhos.
Enfim, um alguém que possa somente retribuir meu amor!

Como se reconhece um amigo

Sempre acreditei que fazer amizades novas é uma das melhores tarefas que fizemos na vida.
Desses atos surgem pessoas que passam a fazer parte da nossa vida por um longo e eterno período, como também surgem pessoas que ficam o tempo necessário para levar algo de nós e deixar um pouco de si, tem também aquelas pessoas que se aproximam querendo algo e mascaram isso numa amizade, depois que conseguem o que querem vão embora.
Mas afinal como e quando podemos perceber que alguém tornou-se nosso amigo?
Existem muitos e muitos textos dizendo que amigo é aquele presente nas horas boas e ruins, é a pessoa que te liga só p/ dar um oi no meio do dia, ou então aquela pessoa que te dá conselhos ou a pessoa que te oferece tudo isso junto.
Minha opinião é que existem momentos simples que podem definir que alguém é um amigo.
Exemplos? Tenho um: quando o coração sente!
Quando, com tem 9 anos, tu olha para uma pessoa quase 20 anos mais velha, sentindo que ela tá chateada e pergunta: "tá tudo bem contigo, eu posso te ajudar?"
Quando estamos sentados em uma aula e um alguém que era um colega apenas te diz: "posso sentar do teu lado?". É, depois dessa pergunta você responde: "sim, claro" com um sorriso nos olhos indicando que ela pode sentar ali e não sair nunca mais do seu lado;
Quando teu chefe te diz: "Esse é teu novo colega". Tu olha o novo colega, sorri e diz: "seja bem vindo" e por dentro o coração pensa: "bem vindo à minha vida";
Quando uma pessoa que tu vê todos os dias durante a aula e costuma pegar o ônibus no mesmo horário que tu, te convida p/ ir na casa dela;
Quando você chega num acampamento e alguém te olha e diz: "Primeiro não imaginava que tu viria, mas depois te imaginei chegando aqui montada num salto alto"
Quando vai com um amigo buscar alguém na porta da escola e no outro dia vai sem ele fazer a mesma coisa;
Quando ouve uma música e liga p/ alguém que nunca tinha ligado antes e diz: "lembrei de ti";
Quando numa roda, conversando com algumas pessoas, tu sente vontade de levantar e ir até alguém e dar um abraço forte e dizer: "tô aqui";
Quando um amigo teu para o carro e dá carona p/ uma pessoa que tu nunca viu e ela entra no carro dá um sorriso cativante e diz: "nossa, é tu? já ouvi falar muito de ti"
Quando acontece algo diferente que tu tem vontade de contar para uma pessoa em específico, sendo que essa pessoa não sabe nenhum segredo teu;
Quando um amigo de um amigo vem na tua casa e te dá um presente inusitado que tu adora e ele não sabia. Depois disso ele passa a ir mais na tua casa que teu amigo;
E poderia citar muitas outras formas que passamos a reconhecer alguém como um amigo.
Todas aquelas coisas dos textos que tem por aí sobre amizade, também acredito e normalmente cada uma delas vem com o tempo, se não vier, aí é porque o coração enganou-se.

A redenção

Redenção ou Parque Farroupilha?
Eu digo Redenção, mas já ouvi que o nome correto é Parque Farroupilha.
Talvez até existam outros nomes que eu nem sei, o que é natural p/ um lugar que ao mesmo tempo que tem um grupo manifestando sobre o direito dos animas, defendendo que não devemos comer carne tem outro grupo fazendo uns barulhos ligados à energia, captando coisas boas e emanando coisas positivas para o mundo.
Se vê gente tomando chimarrão, caminhando, correndo, olhando os produtos das bancas no brique, outros dormindo na grama, lendo um livro, tem até alguns que tomam banho nos lagos, acreditem, eu já vi, crianças e adolescentes, nas vezes que eu presenciei. Falando neles, sempre observo uns um tanto quanto "revoltados" bebendo algo misturado com refri, os grupinhos com all star, as famílias, os pais jogando futebol com os filhos, ah o velho do gato, que como falamos ontem, parece que está ali há uns trinta anos, com aquele barulho de um pseudo gato dentro de um saco miando, tem as estátuas vivas, os vendedores de pipoca, tem também alguém pedindo p/ assinar uma manifestação contra ou a favor de alguma coisa, alguém pedindo um trocado (isso tem em todo lugar), tem a tia que vende o bolinho feliz (nunca comi), tem os hippies vendendo brincos, tem turistas, tem gente esquisita e tem muitas outras coisas.
Essa é a redenção, onde costumo ir as vezes, normalmente p/ bater papo com amigos, p/ ler ou p/ dormir embaixo de uma árvore.
Ah, faltou algo que uniu-se às muitas coisas que existem lá, as abelhas. Mas eu ainda não as vi e nem quero!!!