Naquela estação

*Texto escrito a duas mãos, ao som de Adriana Calcanhoto
"E o meu coração embora finja fazer mil viagens, fica batendo, parado, naquela estação"


"Teu toque me enebria... Saio de mim e me vejo entregue... Despida de pudores, sendo eu mesmo na mais plena felicidade... Ainda que passageira"

Será que somos sempre passageiros? Ou as vezes nos tornamos maquinistas do trem da nossa vida?

"Nossa vida... Um trem? Sim, cheio de vagões, simbolizando pessoas e passagens de nossa vida. As estações são paradas, que precisamos fazer para "botar fora" quem não deve mais seguir a viagem e deixar entrar novas pessoas, para que estas nos renovem, nos tragam coisas diferentes, nos proporcionem mais momentos de felicidade. Estou parado na estação e quem entrou está enchendo minha viagem de coisas boas..."

E onde fica a próxima estação?

"Não sei! Não sou o maquinista!"


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