Abri os olhos

Mas que semaninha conturbada essa!
Começou na segunda, quando fui buscar meu carro num estacionamento, ele tava lá desde sábado, porque tinha apagado do nada e eu não sabia o q era. Aí o mecânico me fala mil coisas, é o carvão do distribuidor e mais as velas e mais não sei o q... "Tá, arruma né, não tem jeito mesmo" e lá sei vai uma grana alta, grana q eu nem tinha, parabéns p/ quem inventou o cheque pré.
Na terça, vou com um grupo de colegas levar alimentos p/ famílias q estão em calamidade por causa da enchente, coisa mais triste, porque quando assistimos na TV é uma coisa, mas ver assim, ao vivo, é doloroso. Fui p/ casa bem chateada, mas na quarta tava melhor, porque percebi mais uma vez o quanto minha vida é boa, porque tenho tantas coisas legais e vi que não posso reclamar de pequenos problemas que tenho as vzs.
Só que mais tarde uma pontinha de tristeza me bateu porque me senti meio sozinha, apesar de ter pessoas sempre comigo, quando se sente falta de uma não há o que fazer, é nem é falta propriamente dita, é que tenho a mania de esperar demais de algumas pessoas, delas serem p/ mim o q sou p/ elas e na maioria das vzs isso não acontece.
Mas na quinta depois de muito pensar decidi que "daqui p/ frente tudo vai ser diferente" o q não quer dizer q vou deixar de fazer coisas pelas pessoas ou q vou deixar de gostar delas, só q vou fazer dentro dos meus limites e da minha vontade.
Hoje, sexta, trabalhei bastante e ouvi muita música.
Ontem assisti o VMB e ouvi uma musiquinha da Sandy, gostei, acho q ela tá deixando de ser uma "maria chiquinha" hehehe ela cantou com o Lucas da Fresno, aliás a Fresno tá indo bem hein, parabéns aos rapazes gaúchos.
Abaixo então a música.
Bjks e um ótimo findi!

Abri os olhos
Sandy e Lucas Lima

Sei Mais do que eu quis
Mais do que sou
E sei do que sei
Só não sei viver
Sem querer ser
Mais do que sou
E fato é o ato da procura
E a cura não existeS
ó o que era certo
Eu descobri
Nem sempre era o melhor
Abri os olhos
Não consigo mais fechar
Assisto em silêncio
Até o que eu não quero enxergar
Não sei afastar
A dor de saber
Que o saber não há
Só não sei dizer
Se esse meu verS
e pode explicar
Enquanto eu penso
Tanto entendo
Que é mais fácil
Não pensar
O que era certo
Eu aprendi
A sempre questionar
Sei Mais do que eu quis
Mais do que sou
E sei do que sei