Vou de táxi

E ontem saí de casa a pé, temendo a "tolerância zero" com quem bebe, mesmo que, como eu, bebe uma ou duas taças de vinho.
Eu realmente bebo as vezes, nada comparado com algumas pessoas que bebem uma dúzia de cerveja e saem com seus carros alucinadamente pelas ruas, como se estivessem no autódromo de Tarumã. Bebo "alegremente" no meio de uma conversa com amigos ou entre uma música e outra que canto no videokê, bebo em um jantar, numa festa de aniversário ou como ontem, em uma exposição, aliás, muito interessante - Transfer - no Santander Cultural.
Nunca causei acidente após ter ingerido bebida alcóolica (e nem sem ter bebido, que fique claro), mas apoio a Lei, afinal se nós - a sociedade - formos contra isso como poderemos ter uma cidade (estado, país, mundo) melhor?
As vezes eu penso que o governo economizaria muito dinheiro se não precisássemos de policiais nas ruas, sim, só precisamos deles porque dentre nós (de novo, a sociedade) existem marginais e esses fazem necessária a presença dos policiais. E no trânsito, é a mesma coisa, existem infratores, que fazem necessária a presença de leis severas. E, como em quase tudo, os bons pagam pelos mals, eu não poderei mais sair com meu carro, dar carona aos meus amigos, ou simplesmente pelo prazer de digirir, se quiser beber algo. Quando quiser sair e me render a esse pequeno prazer terei de tomar um táxi ou pegar carona com quem não bebe.
Farei isso, em parte, a contragosto, mas me acostumarei, porque é uma atitude coerente com meus princípios.

1 pessoa(s) comentando:

xyz disse...

Mas é praticamente uma cientista social ... de boteco! hahahahah!
Bjs